Conhecer para cuidar
caracterização sociodemográfica, clínica e do risco social da população atendida nas CIF-UIT.
DOI:
https://doi.org/10.24862/cco.v19i4.2021Resumo
O Brasil apresenta polarização epidemiológica, com elevadas taxas de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis e alta incidência de moléstias infectoparasitárias. As ações de saúde devem ser desenvolvidas a partir da análise microrregional e é essencial que o fisioterapeuta conheça o cenário epidemiológico. OBJETIVO: mapear o perfil socioeconômico, a prevalência de DCNT e/ou infectoparasitárias e o risco familiar. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com à população atendida nas CIFs- UIT (parecer CEP:1.286.528) (n=191 indivíduos, 62,3 %mulheres e 37,3% homens, idade média 58,3±13,06 anos). Foi utilizado questionário semiestruturado com dados sociodemográficos e clínicos (DCNT e/ou infectoparasitárias). O risco familiar foi calculado através da Escala de Coelho Savassi. RESULTADOS: 63,8% residem nas regiões centrais e no perímetro urbano de Itaúna. 68% ganham até um salário-mínimo e 48% têm ensino fundamental incompleto. 61,8 % não tem plano de saúde e 61,7 % não tem transporte gratuito. O IMC indica sobrepeso (28,7±7,7 kg/ m2) A dengue (36,6 %) e o risco cardiovascular (70%) foram prevalentes. 9,4% apresentaram risco familiar moderado-alto. CONCLUSÃO: O mapeamento da população destaca o risco cardiovascular e a dengue. As famílias com risco social elevado foram identificadas. Ações preventivas devem ser desenvolvidas pelos fisioterapeutas neste contexto.
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