Maquiagem Infantil: aspectos regulatórios, controle de qualidade, padrões de uso e segurança.

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DOI:

https://doi.org/10.24862/cco.v19i4.1952

Resumo

O Brasil é um dos maiores mercados mundiais de cosméticos infantis, e há um grande interesse das crianças por produtos de beleza, o que chama a atenção de pais e autoridades sanitárias quanto à sua segurança. Desde 2018 as maquiagens infantis são isentas de registro no Brasil, e embora sejam normalmente associadas aos adultos, também são amplamente comercializadas para crianças, por isso podem ser vistas como brinquedos. Neste caso, o termo toy makeup é utilizado. As crianças têm a pele mais permeável, fina e imatura, o que as torna mais vulneráveis, sendo o uso precoce prejudicial à sua saúde, aumentando a incidência de alergias, irritações cutâneas e intoxicações por ingestão. O presente trabalho realiza uma revisão da literatura acerca das maquiagens infantis, ressaltando os aspectos regulatórios, a avaliação da segurança, os padrões de uso e seu controle de qualidade. Foram utilizadas as bases de dados Science Direct, Pubmed, Google Scholar e Springer, e ao total, foram selecionadas 49 referências. As crianças devem usar somente produtos infantis, e a maquiagem que vem com brinquedos não deve ser aplicada na pele. Os componentes da formulação que mais desencadeiam reações alérgicas são os conservantes, fragrâncias e metais, e o controle de qualidade relacionado à presença de metais em maquiagens é uma área ativa de pesquisa e atividade regulatória. Em média, 62% das crianças até 12 anos já utilizou maquiagem e o início do uso foi aos 4 anos de idade, sendo o principal motivo (75%) a vontade da própria criança. O produto mais utilizado é o esmalte (52%), seguido do batom (45%), e o menos utilizado é o delineador (11%). Existem legislações brasileiras atuais acerca das maquiagens infantis, e há uma diferenciação não somente no conceito de “maquiagem” e “brinquedo”, mas também nas exigências regulamentares a que estão sujeitos. Palavras-chaves: Toy makeup; Maquiagem infantil; Segurança; Regulação.

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Publicado

2024-12-04

Edição

Seção

Revisão de Literatura