A reiterada prática de maus-tratos contra galos em rinhas fomentada pela sensação de impunidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24862/rcdu.v15i2.2041

Resumo

O crime de maus-tratos é entendido como toda conduta humana que pode acarretar sofrimento físico/psicológico ao animal que esteja sob a sua vigilância. Esta prática caracteriza-se pelo ato de ferir, abandonar, envenenar, dilacerar, omitir cuidados ou fazer rinha. Em se tratando de galos, a rinha caracteriza-se pelo embate entre os animais até que um deles seja gravemente ferido ou morto. Deste modo os maus-tratos animal é uma das maiores causas de clamor social nos dias atuais e está presente entre as maiores demandas das forças de segurança pública. Neste trabalho será apresentada a cronologia da criminalização dos maus-tratos aos animais até os dias atuais, com ênfase na “Lei Sansão” e demais legislações atinentes ao tema. De forma objetiva, buscou-se por meio de pesquisa bibliográfica, consulta de Registros de Eventos de Defesa Social (REDS), juntamente, com análise de dados estatísticos evidenciar a considerável demanda de maus-tratos/rinha de galos combatentes e também compreender a legislação que regulamenta o assunto. Em virtude do nível de crueldade que os galos são submetidos, bem como pelo fato de tal conduta ser infração de menor potencial ofensivo, o artigo avalia a necessidade de adoção de pena mais gravosa para o crime de maus-tratos praticado contra galos combatentes. Portanto, apresenta soluções pautadas nas informações obtidas através das pesquisas e estudos realizados visando erradicar ou minimizar a prática de maus-tratos tais aves de forma célere, econômica e em consonância com o ordenamento jurídico vigente.

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Biografia do Autor

Júlio César Resende, Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)

Bacharel em administração pelo Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais.

Wilton Rodrigo Aparecido dos Santos, Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS)

Bacharel em direito pelo centro universitário de Lavras (UNILAVRAS). Cabo da Polícia Militar de Minas Gerais.

Luiz Filipe de Abreu Rosa Alves Bento, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG)

Bacharel em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Mestre em Ecologia, Conversação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (PPG - ECMVS/UFMG).

Dênio Garcia Silva de Oliveira, Centro Universitário de Formiga, UNIFOR-MG

Doutor em Ciência Animal pela UFLA, Mestre em Saúde Coletiva pela FUNEDE/UEMG. Médico Veterinário. Docente do Centro Universitário de Formiga (MG) UNIFOR-MG.

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Publicado

2024-11-04

Como Citar

Resende, J. C., Santos, W. R. A. dos, Bento, L. F. de A. R. A., & Oliveira, D. G. S. de. (2024). A reiterada prática de maus-tratos contra galos em rinhas fomentada pela sensação de impunidade. Revista Do Curso De Direito Do UNIFOR, 15(2), 243–265. https://doi.org/10.24862/rcdu.v15i2.2041

Edição

Seção

Artigos