A implementação de novas tecnologias na justiça brasileira: direitos fundamentais do acusado e aceleração do processo penal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24862/rcdu.v15i2.2101

Resumo

O presente artigo tem por objetivo examinar o uso da inteligência artificial (IA) no Processo Penal, bem como sua utilização como mecanismo de aceleração do processo. Por ser um instrumento a serviço do ser humano, a implantação da IA na Justiça Brasileira pode influenciar nas atividades humanas e nos direitos fundamentais assegurados pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. A inteligência artificial vem sendo utilizada pelo Poder Judiciário e o uso das ferramentas tecnológicas são aplicadas em várias etapas do Processo Penal. Desse modo, a inteligência artificial tem se mostrado uma ferramenta eficiente para abordar os desafios encontrados pelo sistema judiciário ao oferecer mecanismos que aceleram a tramitação de processos e melhoram a eficácia do sistema. Porém, o uso da inteligência artificial no âmbito criminal levanta questões jurídicas em relação à necessidade de preservação dos direitos e garantias fundamentais do acusado, bem como a necessidade de regulamentação e supervisão humana para garantir a conformidade com as normas legais, especialmente levando-se em consideração a teoria das normas constitucionais, que trata da possibilidade de relativização de direitos fundamentais. Para o desenvolvimento do presente artigo científico, o método a ser utilizado será o hipotético-dedutivo, em análise do ordenamento jurídico brasileiro, por meio de procedimentos metodológicos e pesquisas bibliográficas referentes ao tema.

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Biografia do Autor

Altair Resende de Alvarenga, Milton Campos

Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad deo Museo Social Argentino - UMSA (título apostilado e reconhecido no Brasil pela Universidade Federal de Campina Grande). Mestrando em Direito nas Relações Econômicas e Sociais pela Faculdade Milton Campos. Pós-graduado em Direito Público pela Faculdade Integradas do Oeste de Minas (FADOM). Pós-graduado em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Juiz de Direito nas Comarcas de Formiga/MG e Itapecerica/MG. Professor titular do Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG) das disciplinas de Direito Penal, Direito de Família e Práticas Jurídicas em Direito Processual Penal I. Professor convidado na UCES (Universidad de Ciencias Empresariales Y Socialeses - Buenos Aires, Argentina).

Henrique Abi-Ackel Torres, Milton Campos

Doutor em Direito Penal e Processual pela Universidade de Sevilha (Espanha). Professor e pesquisador convidado da Universidade de Sevilha (Espanha). Professor do curso de graduação em Direito do IBMEC. Professor da Pós-Graduação latu sensu da Faculdade de Direito Milton Campos. Professor convidado da Pós-Graduação latu sensu do IEC – PUC Minas. Professor convidado da Especialização do Instituto Hispalense en Política Criminal y Ciencias de la Seguridad de Puebla (México). Bacharel e Mestre pela Faculdade de Direito Milton Campos – FDMC. Especialista em Vitimologia pela Universidade de Sevilha (Espanha). Conselheiro do Instituto de Ciências Penais – ICP. Autor de livros, capítulos de livros e artigos técnicos em publicações especializadas. Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ocupando uma. das vagas destinadas ao quinto constitucional da OAB/MG.

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Publicado

2024-11-04

Como Citar

Alvarenga, A. R. de, & Abi-Ackel Torres, H. (2024). A implementação de novas tecnologias na justiça brasileira: direitos fundamentais do acusado e aceleração do processo penal. Revista Do Curso De Direito Do UNIFOR, 15(2), 215–242. https://doi.org/10.24862/rcdu.v15i2.2101

Edição

Seção

Artigos