A estagnação da Justiça Penal Brasileira

uma reflexão sobre a morosidade do sistema Judiciário Brasileiro a partir do caso 'Boate Kiss' e da ótica Kafkiana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24862/rcdu.v16i2.2126

Resumo

Este trabalho analisa a estagnação da justiça penal brasileira no caso "Boate Kiss" sob a ótica kafkiana, utilizando a obra nominada "O Processo" como base teórica. A problemática repousa no fato de que, após mais de uma década de tramitação no Poder Judiciário, ainda não houve prestação jurisdicional. Portanto, o objeto central é analisar os fatores desencadeadores da morosidade processual e suas implicações no devido processo legal e na duração razoável do processo. Utilizou-se o método hipotético-dedutivo, a partir de hipóteses criadas e falseadas, por meio de pesquisas doutrinárias, jurisprudências e legislações. Adicionalmente, aplicou-se o método indutivo para análise e dados do CNJ. Constatou-se que a demora processual decorre de três vertentes: omissões legislativas, falta de organização do Poder Judiciário e descomprometimento dos serventuários. Verificou-se mecanismos para mitigar a morosidade judicial e garantir um devido processo legal em prazo razoável, como a criação de mais cargos, segmentação das varas e responsabilização dos envolvidos.

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Biografia do Autor

Almir Santos Reis Junior, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor adjunto do curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do curso de Mestrado em Direito Penal e Doutorado em Direito Público, ambos da Universidade Católica de Moçambique. Advogado.

Lorenza Ribeiro Slobodjan, Universidade Estadual de Maringá

Graduanda em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Publicado

2025-09-28

Como Citar

Santos Reis Junior, A., & Ribeiro Slobodjan, L. (2025). A estagnação da Justiça Penal Brasileira: uma reflexão sobre a morosidade do sistema Judiciário Brasileiro a partir do caso ’Boate Kiss’ e da ótica Kafkiana. Revista Do Curso De Direito Do UNIFOR, 16(2), e252126. https://doi.org/10.24862/rcdu.v16i2.2126

Edição

Seção

Artigos